Muito importante para a segurança, a calibragem de pneus precisa ser regular
Manter a calibragem ideal nos pneus é essencial. Por isso, é uma ação que deve ser feita não só em casos de viagens, mas sim, com regularidade. Além disso, um pneu calibrado garante segurança ao veículo, conforto aos passageiros e ainda reduz o consumo de combustível. Saiba mais sobre a influência da pressão dos pneus agora!
Por que calibrar pneu?
Quando rodamos com os pneus murchos, o motor precisa fazer mais força para movimentar o veículo e, consequentemente, gastará em torno de 20% a mais de combustível.
Além disso, a baixa ou a alta calibragem causa uma distância de frenagem superior em relação ao veículo da frente. Outro risco aumentado é o da aquaplanagem, pois a má calibragem atrapalha a estabilidade e a aderência ao solo.
Se os pneus estiverem cheios de mais, ainda, haverá mais desgaste no centro. Com eles vazios, as laterais serão mais afetadas, diminuindo a vida útil dos pneus.
Qual a calibragem correta?
Muitas vezes não temos certeza sobre quantas libras é o ideal para o nosso veículo. Quando levamos o automóvel até o posto de calibragem, é comum o funcionário pergunte se queremos 28 ou 30 libras. Sabe qual é a resposta correta?
Apesar da experiência destes profissionais, nenhuma! A verdade é que você nunca deve encher os pneus sem saber a pressão recomendada pelo fabricante, que você pode conferir no manual do seu veículo. A calibragem pode variar dependendo do aro que está sendo usado ou até mesmo do peso colocado no veículo. Portanto, primeiro cheque, e depois calibre!
Como calibrar pneu?
O primeiro passo para completar a calibração de um pneu, é saber quantas libras é suficiente para enchê-lo. Essa informação normalmente consta em manuais do fabricante ou em alguma parte do veículo. Feito essa primeira checagem, pode partir para os próximos passos:
- Confirmar a pressão do seu pneu (de acordo com o fabricante);
- Ajustar no calibrador a pressão correta;
- Retirar o bico do pneu;
- Inserir a mangueira no encaixe do pneu;
- Encher até a máquina de calibrar apitar.
Existem opções diferentes de calibragem para quando o carro está com carga mínima e outra para a carga máxima. Portanto, é fundamental ter essa informação quando for encher os pneus do seu veículo, pois a pressão é diferente para cada caso.
Com que frequência calibrar os pneus?
Mais do que um tempo certo, o ideal é ficar de olho no pneu. Caso você note que ele está com aspecto de murcho, é necessário que seja calibrado imediatamente. No entanto, nem sempre essa necessidade será visível, e por isso, é preciso que a calibragem tenha periodicidade.
Para manter o seu pneu em dia, o indicado é realizar a calibragem toda semana ou em até 15 dias. Uma outra dica importante é tentar fazer o enchimento com os pneus ainda frios, ou seja, pneus que tenham rodado no máximo 3 quilômetros até chegar ao local da calibragem.
Calibrar pneu de moto
Para a calibragem de pneu de motocicletas, vale a mesma regra dita para os demais veículos: faça o procedimento com frequência de no mínimo 15 dias, para garantir sua segurança.
Use sempre a pressão indicada pelo fabricante – normalmente está em um adesivo na própria moto.
No caso das motos há uma diferença importante: a calibragem do pneu dianteiro é diferente do pneu traseiro.
O pneu da frente deve ser calibrado com menos libras, normalmente entre 28 e 36. Já no caso do pneu traseiro, a recomendação costuma estar entre 30 a 40 libras.
Essa diferença se dá porque o pneu traseiro é maior, porque é ele que aguenta o peso do passageiro e da carga.
Onde calibrar pneu?
É possível encontrar aparelhos de calibragem em postos de combustíveis, em oficinas especializadas e em lojas de venda de pneus. Por estarem espalhados por toda a cidade, os postos de combustíveis são mais comuns.
Em oficinas e lojas, os equipamentos costumam ser mais confiáveis, pois tem uma regulagem mais precisa e são ajustados com mais frequência. No entanto, em qualquer um desses locais, será possível contar com a ajuda de profissionais que serão capazes de auxiliar no manuseio do equipamento.
Calibragem com nitrogênio ou ar comprimido?
Na hora de calibrar o pneu do seu carro, você deve encontrar duas opções de enchimento: o ar comprimido, que é bem mais comum e o nitrogênio.
A diferença principal é que o nitrogênio é capaz de manter a pressão do pneu constante por muito mais tempo, não se expandindo mesmo com altas temperaturas. Além disso, com o gás nitrogênio, o pneu sofre menos desgaste e, como consequência, a revisão da regulagem pode ser feita com periodicidade mais espaçada.
Qual tipo de calibragem é melhor?
Em alguns casos, como por exemplo em corridas, o nitrogênio é indispensável, já que melhora a performance e o desempenho do automóvel. Porém, a escolha do modelo de calibragem ideal fica por conta de quem vai dirigir.
Caso o pneu já esteja com ar comprimido ou nitrogênio e o motorista queira fazer a substituição, é necessário esvaziar totalmente o pneu, tomado cuidado para não estragar as laterais devido ao peso do veículo. Lembre-se: nunca o ar comprimido e o nitrogênio devem ser misturados.
Calibrar o estepe
Não temos como prever quando um pneu irá furar, mas isso pode acontecer a qualquer hora. Neste caso, precisamos usar o estepe do carro, e ele deve estar em perfeitas condições de uso.
Por isso, o estepe também deve ser calibrado semanalmente ou a cada 15 dias, sempre com uma ou duas libras a mais do que o indicado, pois parado no porta-malas ele pode esvaziar mais facilmente.
Saiba como funciona o calibrador digital
Para entender as diferenças de leitura e pressão, é preciso saber como funciona um calibrador digital. Nos calibradores comuns, a mangueira não fica com pressão, por uma questão de segurança. Quando em desuso, a pressão interna se equivale a externa, ou seja zero.
Quando colocamos o bico da mangueira na válvula do pneu, o ar interno sai do pneu para a mangueira, que então fica pressurizada. A leitura dessa pressão é feita no aparelho, comparando a pressão programada com a da mangueira. Quando fica constatada uma pressão menor na mangueira, o ar passa através do diafragma para o interior do pneu.
Se a pressão na mangueira for maior, o ar não passa e o aparelho libera ar, aí então a pressão no pneu baixa. Se a pressão do pneu está baixa, cabe ao calibrador equalizar até atingir o nível programado, fazendo com que o aparelho emita um sinal sonoro confirmando que a pressão de ambos, mangueira e pneu são as mesmas.
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